terça-feira, 29 de janeiro de 2008

MANGA um remédio que poucos conhecem

Saborosa, perfumada e rica em vitaminas, manga é remédio eficaz em vários casos.
Também é aliada na economia: é uma das principais frutas a alcançar o mercado internacional.

Espada, Bourbon, rosa, favo de mel, coração-de-boi, rosa, avião...
Estes são alguns dos sobrenomes de uma das mais saborosas e perfumadas frutas que se pode provar: manga.

A manga comparece no cardápio sob muitas formas: compotas, marmeladas, geleias, sucos.
Mas é ao natural que ela deixa o sabor mais inconfundível da sua polpa.
Uma das mais ricas frutas em conteúdo de vitaminas A e C, possui, igualmente, apreciável conteúdo de vitaminas B1, B2 e B5, além de ferro, cálcio, fósforo, proteínas e gorduras.

Segundo o pesquisador Alfons Balbach, em seu livro As Frutas na Medicina Doméstica, a manga “combate as bronquites mais rebeldes, tem propriedades antiescorbúticas, é depurativa de sangue e favorece a diurese.”

Expectorante valioso nas enfermidades das vias respiratórias, combate catarro, tosse e bronquite, quando usada em forma de xarope com mel de abelhas.
E, consumidas em jejum, também combate acidez e outras enfermidades do estômago, orienta o Dr. Ernest Schneider, autor de A Cura e a Saúde pelos Alimentos (Casa Publicadora Brasileira). “Diarréia e tuberculose são outras doenças em que o uso da manga é considerado”.

Delicada e difamada
A mangueira é uma planta tropical que se desenvolve bem em condições de clima subtropical. Originária do Sul da Ásia, a manga dispersou-se por todos os continentes, sendo cultivada actualmente em todos os países de clima tropical e subtropical.
A manga destaca-se como uma fruta de alto valor comercial em muitas regiões do mundo, principalmente as regiões tropicais.

Universalmente, é considerada uma das mais delicadas frutas do mundo e, além de ter seu valor alimentar reconhecido, a manga é a quarta fruta dos trópicos a alcançar o mercado internacional, depois da banana, do abacaxi e do abacate.

Essa fruta, rica em vitaminas e outros elementos importantes para o organismo, tem sido difamada por conta de preconceitos e tabus.
Um deles é considerá-la veneno quando misturada ao leite. Isso não passa de superstição.
Há também uma falsa informação de que manga é uma fruta pesada e indigesta, especialmente se ingerida no desjejum ou à noite.
Porém, em vez de prejudicar, tem grande importância como auxiliar dos movimentos peristálticos intestinais.

As vitaminas do complexo B, presentes em boa quantidade nas suculentas mangas, fazem parte das enzimas digestivas e da absorção dos nutrientes.
Sua carência no organismo torna impossível a ingestão equilibrada de carboidratos e proteínas, causando falta de apetite, fadiga, apatia e transtornos no crescimento.

A manga possui, ainda, boa quantidade de um mineral bastante útil ao equilíbrio dos líquidos no corpo: o potássio.
É verdade que ela perde para o abacate, a banana, a laranja e o mamão em potássio.
Mas sua quantidade é muito significativa.

Aliás, recentes pesquisas sugerem que o potássio pode ter ação anticancerígena.
Fósforo, magnésio e ferro, em menores quantidades, também estão presentes.
Eles entram na composição dos músculos, sangue, ossos, dentes e hormônios.

O principal valor da manga está em seu alto teor vitamínico, principalmente de vitaminas A e C, variando, no caso da C, conforme a qualidade da manga.
A rosa, por exemplo, é a que possui a mais elevada quota.
Da vitamina A, cuja matéria-prima é o betacaroteno, sabe-se que é o melhor combatente dos radicais livres.

Os radicais livres são considerados a ferrugem do corpo, provocando envelhecimento precoce. Devido ao alto teor de vitamina A, a manga é um excelente antioxidante do organismo.

Cientistas cubanos descobriram na casca de algumas variedades desta árvore tropical um potente anti-oxidante que melhora a qualidade de vida de pessoas afetadas pela síndrome de imuno-deficiência adquirida.


Fonte: Vida Integral

sábado, 26 de janeiro de 2008

O misterioso Planeta X

... ou será que estamos a falar do planeta Nibiru dos Sumérios?

"Os primeiros registros dos sumérios remontam mais de 3.000 anos antes de nossa era. Sua origem ainda permanece desconhecida. O que sabemos no entanto, é que os Sumérios possuíam uma cultura superior, plenamente desenvolvida, a qual impunham aos semitas, em parte ainda bárbaros.

Quanto aos seus deuses, estes os procuravam nos cumes da montanhas, ou, quando não haviam montanhas onde se encontravam, faziam aterros formando morros artificiais.

Conhecimentos e Tecnologia

A astronomia suméria era extremamente avançada. Seus observatórios eram capazes de obter cálculos do ciclo lunar que diferiam somente 0.4 segundos dos nossos cálculos atuais. Foi encontrado também, na colina de Kuyundjick (a antiga Nínive), um cálculo com impressionantes 15 casas, com resultado final igual a 195.955.200.000.000. Os gregos, no auge de seu saber, não se atreveram a ultrapassar o número 10.000, considerando tudo o que passasse deste valor como infinito.

Na cidade de Nipur, a 150 quilômetros de Bagdá, foi encontrada uma biblioteca sumeriana inteira, contendo cerca de 60.000 placas de barro com inscrições cuneiformes.

Suas tábulas de argila contém informações preciosas sobre o Sistema Solar.

O mais impressionante são os dados sobre Plutão – planeta só (re)descoberto em 1930!

Eles possuíam conhecimentos sobre o tamanho, composições químicas e físicas de Plutão e afirmavam que este era na verdade um satélite de Saturno que se “desprendeu” e ganhou nova órbita.

A Lua era por eles chamada de “pote de chumbo” e diziam que seu núcleo era uma cabaça de ferro.
Durante o programa Apollo, a NASA confirmou estes dados…

(...)
Os sumérios acreditavam que seus deuses vieram deste planeta (Nibiru) – “o décimo segundo planeta” – que completa uma volta ao Sol a cada 3.600 anos."


Leia mais no site fonte desta informação: http://osnefilins.tripod.com/


E pergunte-se:
Toda a História Humana estará mal contada?
A guerra do Iraque terá mais profundos interesses que o petróleo?


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Água ou Coca-Cola?



A ÁGUA:

Um copo de água corta a sensação de fome durante a noite para quase 100% das pessoas em regime.
É o que mostra um estudo na Universidade de Washington.

Falta de água é o fator nº 1 da causa de fadiga durante o dia.

Estudos preliminares indicam que de 8 a 10 copos de água por dia poderiam aliviar significativamente as dores nas costas e nas juntas em 80% das pessoas que sofrem desses males.

Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na
memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focalizar uma tela de computador ou uma página impressa.

Beber 5 copos de água por dia diminui o risco de cancro no cólon em 45%, pode diminuir o risco de cancro de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se desenvolver cancro na bexiga.


A COCA-COLA :

* Em muitos estados nos EUA os patrulheiros rodoviários carregam dois galões de Coca-cola no porta-malas, para ser usado na remoção de sangue das estradas, depois de um acidente.

* Se você puser um osso em uma tigela com Coca-Cola, ele se dissolverá em dois dias.

* Para limpar sanitas: despeje uma lata de Coca-cola dentro, deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê a descarga. O ácido cítrico da Coca-cola remove manchas na louça da sanita.

* Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis:
esfregue o pára-choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com coca-cola.

* Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis: despeje uma lata de Coca-cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

* Para soltar um parafuso emperrado por corrosão: aplique um pano encharcado com Coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos.

* Para remover manchas de graxa das roupas: despeje uma lata de Coca-cola dentro do tanque com as roupas com graxa, adicione detergente e bata em ritmo regular.
A Coca-cola ajudará a remover as manchas de graxa.


Para sua informação:

O ingrediente activo na Coca-cola é o ácido fosfórico.
Seu PH é 2.8.
Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.
Ácido fosfórico também rouba cálcio aos ossos e é o maior contribuidor para o aumento da osteoporose.

Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do
aparecimento de osteoporose em crianças a partir de 10 anos (pré-adolescentes).
Resultado: excesso de Coca-cola, por falta de orientação dos pais.

Para transportar o xarope de Coca-cola, os camiões comerciais devem ser
identificados com a placa de "Material Perigoso" que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.

Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a coca para limpar os motores dos seus camiões há pelo menos 20 anos.

Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeita de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso...


E agora... a pergunta é:

...vai um copo de água ou um copo de Coca-Cola?"


fonte: http://bemalimentado.blogspot.com

História da Astrologia VIII (da Babilónia à Internet)

William Lilly

O período mais recente da história da astrologia

Com a obra de William Lilly, a Astrologia tem um de seus últimos grandes momentos, antes de duzentos anos de declínio.

É importante citar dois astrólogos do século XVII, Morin de Villefranche (1583-1650), que publicou a obra Astrologia Gallica [36], e seu contemporâneo inglês, William Lilly (1602-1682), que publicou o livro Christian Astrology [37], ambos extremamente úteis aos astrólogos até os dias de hoje.

Pode-se dizer que a astrologia sobreviveu ao Renascimento mas, no início do período moderno, três factos foram derradeiros:

1) a criação da Academia de Ciências por Colbert, em 1666, sem incluir a astrologia [38];
2) o decreto de Luís XIV, em 1682, condenando a difusão dos almanaques astrológicos;
3) a proibição, a partir de 1710, da impressão das Efemérides e das tábuas de casas.

Dessa maneira, a astrologia caiu no ostracismo e passou a ser vista com olhares desconfiados.

Conforme Arkan Simaan, "foi o famoso 'caso dos venenos' que veio, entretanto, pôr fim à moda da astrologia na alta sociedade, por causa do horror que suscitou e, principalmente, porque incentivou Luís XIV e Colbert a proibirem tais atividades" [39].

O caso dos venenos envolvia alguns astrólogos na morte por envenenamento de crianças e cônjuges de seus clientes.
Foucault, ao contrário, afirma que as práticas condenadas pelo decreto de 1682 não desapareceram, pois o rigor da lei foi diminuindo passo a passo. [40]

Como vimos, a astrologia tornou-se marginal, por isso, misturou-se com outros saberes, mascarou-se e fragmentou-se para poder sobreviver.
As sociedades secretas conservaram a astrologia, considerando-a uma ciência fundada na natureza.
Os almanaques rurais, que forneciam informações de plantio, colheita, calendário, etc., também sobreviveram.

Vale ressaltar que, na Inglaterra, a história é um pouco diferente, pois os ingleses continuaram praticando e publicando astrologia, principalmente depois do movimento teosófico (1875).

Em Portugal, parece que não houve nenhum tipo de proibição, e os almanaques astrológicos continuaram sendo impressos, apesar da sua progressiva descaracterização [41].

Em 1930, circula o primeiro jornal com uma secção de astrologia, o Sunday Express e, em 1932, surgem os primeiros horóscopos na revista feminina, Journal de la Femme.

Começa um novo boom da astrologia, ainda mais incentivado pelas facilidades informáticas da segunda metade do século XX.
Pode-se dizer que, numa tentativa de se adequar a um certo modelo de cientificidade, a astrologia foi "psicologizada" e estudada por método estatístico, com os trabalhos de Paul Choisnard (1867-1930) e Michel Gauquelin (a partir de 1949).

Actualmente, apesar do preconceito que ainda vigora, devido às modificações que sofreu ao longo do tempo para poder sobreviver, a astrologia vem sendo admitida vagarosamente no mundo académico, constituindo um objecto de estudo, de rico material histórico, filosófico, pedagógico, enfim, multidisciplinar.


[36] MORIN, J.B. Astrologia Gallica. Tradução de Richard S. Baldwin (do original em latim de 1661). Washington: AFA, 1974
[37] LILLY, W. Christian Astrology. Londres: Regulus Publishing Co, 1985 (fac-símile de 1647)
[38] Essa decisão política compõe o cenário de um "projeto" de modernidade, cujo ideal de reflexão autônoma do sujeito, é iniciado por Descartes. As formas de conhecimento baseadas na semelhança, como é o caso de, pelo menos, parte da astrologia, não faziam parte desse projeto. [cf. FOUCAULT, M. Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de Pensamento. Tradução de Elisa Monteiro. RJ: Forense Universitária, 2000 - p. 10 (Coleção Ditos e Escritos II)
[39] SIMAAN, A. A imagem do mundo: dos babilônios a Newton. Tradução de Dorothée de Bruchard. SP: Companhia das Letras, 2003 - p. 264
[40] FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. Tradução de José Teixeira Coelho Neto. SP: Editora Perspectiva, 2002 - p. 96
[41] cf. CAROLINO, L.M. A escrita celeste: almanaques astrológicos em Portugal nos séculos XVII e XVIII. RJ: Access, 2002 - p. 81


DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia VII (da Babilónia à Internet)

Pico della Mirandola

Os primórdios da ciência moderna e o declínio da cosmologia aristotélica

Uma das excepções a esse florescimento da astrologia no Renascimento foi Pico della Mirandola (1469-1533).
Na sua obra, Disputationes, critica a mistura de religião e ciência que ocorre na astrologia.
Para ele, o equívoco da astrologia decorre de dois fatores:
1) sua origem caldaica e egípcia, povos que, segundo ele, eram inaptos ao saber
2) não é rigorosa, mas pretende sê-lo.

O fascínio da astrologia, para Pico della Mirandola, é o seu caráter compósito, ciência e arte, que estimula a curiosidade e a cobiça humanas, além de lhe atribuir um ar de verossimilhança.
Para ele, há também uma tendência à veneração de tudo que é antigo, o que confere à astrologia um ar de sapiência e autoridade.
Pico della Mirandola fez uma história da astrologia para liquidar com o que ele considerava uma pseudociência [26], pois achava que ela não tinha rigor metódico nem critérios lógicos.
Para ele, o astrólogo visa apenas a glória e o lucro, pois sua atitude mental é no sentido de suscitar espanto e admiração. [27]


Copérnico

Nesse cenário, Copérnico (1473-1543) demonstra a teoria heliocêntrica, Galileu (1564-1642) aponta seu telescópio para o céu e a verifica, e Kepler (1571-1630) formula algumas de suas leis.

Kepler e Galileu eram astrólogos, mas concebiam a astrologia de maneira crítica, especialmente Kepler, que, segundo Fuzeau-Braesch, "situou assim, pela primeira vez, a astrologia entre as concepções científicas novas: ela permaneceu decididamente geocêntrica como ainda o é em nossos dias, e isso baseando-se em uma experiência terrestre afirmada, anunciando já posições modernas recentes" [28].

Esse é o contexto de transição para a ciência moderna, para um mundo cuja imagem é totalmente diferente da imagem anterior, pois há uma ruptura entre o mundo dos sentidos e o mundo da ciência, até então considerados coincidentes: o universo agora é infinito, e o céu e a Terra gozam do mesmo estatuto ontológico.

Segundo Koyré, "A grande inimiga da Renascença, do ponto de vista filosófico e científico, foi a síntese aristotélica, e pode dizer-se que sua grande obra foi a destruição dessa síntese." [29]

Paulo Rossi rejeita a idéia de que o heliocentrismo seja o único responsável pelo "fim" da astrologia.
Ele considera discutível o pressuposto embutido nessa ideia de que a ciência progride contínua e linearmente sem erros.
A astrologia continuou viva após Copérnico, entrelaçada à astronomia, à filosofia, etc.
As discussões sobre o sistema copernicano e o universo como máquina prosseguiram depois de Copérnico, já que Kepler fazia mapas astrológicos e Newton estudava astrologia, entre outros conhecimentos considerados ocultos. [31]

Stephen Hawking, por sua vez, atribui o declínio da astrologia no mundo moderno ao deslocamento do "lugar" do determinismo.
Para ele, as leis de Newton e as outras teorias físicas deslocaram esse objeto de desejo do homem, o determinismo, da astrologia para a ciência.
Hawking associa a ideia de determinismo científico, formulada pela primeira vez no século XIX por Laplace, à astrologia, da seguinte maneira: "(…) se o determinismo científico for válido, deveríamos, em tese, ser capazes de prever o futuro e não precisaríamos da astrologia". [33]
Galileu

A Igreja, que tinha apostado tudo na compatibilização do pensamento aristotélico com o cristianismo, gradativamente foi perdendo seu papel de portadora da verdade absoluta, e as Escrituras começaram a ser entendidas, pelo menos no meio científico-filosófico, como uma escrita simbólica.
A tese da dupla verdade mencionada anteriormente [34], supostamente averroísta, foi reafirmada por Galileu, o que o levou a ser acusado pela inquisição.
Mas esse foi um passo determinante para a ciência moderna, pois a ciência passou a constituir um ramo de estudo independente da religião. Segundo Camenietzki, "O cientista pode até mesmo estar estudando a obra de Deus, mas ele não mais guia as suas acções por princípios das Escrituras" [35].

[26] Para não soar anacrónico, é importante lembrar que o termo "pseudociência", usado em pleno Renascimento, não tem a mesma conotação de hoje em dia, assim como a própria noção de "ciência".
[27] cf. ROSSI, P. A ciência e a filosofia dos modernos. Tradução de Álvaro Lorencini. SP: UNESP, 1992 - p. 40
[28] FUZEAU-BRAESCH, S. A astrologia. Tradução de Lucy Magalhães. A astrologia. RJ: Jorge Zahar Editor, 1990 - p. 59
[29] KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Tradução de Márcio Ramalho. RJ: Forense universitária, 1991 - p. 47
[30] CAMENIETZKI, C.Z. A cruz e a luneta. RJ: Access, 2000 - p. 67
[31] cf. ROSSI, P. A ciência e a filosofia dos modernos. Tradução de Álvaro Lorencini. SP: UNESP, 1992
[33] HAWKING, S. O universo numa casca de noz. Tradução de Ivo Korytowski SP: Arx, 2001 - p.104
[34] cf. seção anterior, p.15
[35] CAMENIETZKI, C.Z. A cruz e a luneta. RJ: Access, 2000 - p. 93

História da Astrologia VI (da Babilónia à Internet)


Renascimento

Três factores parecem fundamentais para o boom astrológico desse período: as universidades, a imprensa e a penetração da astrologia mágica de origem árabe.

A partir do século XIII, com a criação das universidades na Europa, a astrologia era leccionada junto com a medicina, pois só assim se acreditava poder conhecer a constituição do paciente. Dessa maneira, foi sendo desenvolvida uma astrologia erudita, que participava das cortes dos soberanos e dos papas.

Em 1453, com o advento da imprensa, as efemérides e tábuas de casas passaram a ser publicadas, assim, os astrólogos não precisavam mais fazer cálculos difíceis e demorados para estabelecer os mapas, e não precisavam mais ser astrónomos ou matemáticos.
Esse facto parece ser relevante para entender a popularização da astrologia nesse período.

Como mencionado anteriormente, no início da Idade Média, manteve-se uma astrologia latina de origem popular [24].
Além disso, com o declínio da expansão árabe, a astrologia misturou-se com elementos mágicos, penetrando na Europa também com um apelo popular.

Na sua contextualização do ideal da Renascença, Alexandre Koyré informa que a astrologia era mais importante que a astronomia, e que os astrólogos gozavam de um status de respeitabilidade, exercendo inclusive funções públicas. [25]
Nesse período, a ciência começou a expandir-se consideravelmente, estimulada talvez pelo retorno às fontes antigas e pelos grandes descobrimentos.

[24] cf. nota 22 - p. 14
[25] KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Tradução de Márcio Ramalho. RJ: Forense universitária, 1991 - p. 47


DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia V (da Babilónia à Internet)

Avicena

Idade Média: O Mundo Árabe

A decadência do Império Romano (século V) e a perseguição aos astrólogos levaram a astrologia para o mundo árabe, que pouco a pouco foi se tornando um grande centro cultural e científico.

Foram os árabes que conservaram todo o legado astrológico da antiguidade, agregando novos elementos [19] e permitindo que, posteriormente, a astrologia voltasse definitivamente para a Europa, por meio das Cruzadas.

Até o século VIII, é possível identificar no mundo árabe uma cultura perso-helénica influenciada por sírios e judeus.
A partir do século VIII, os árabes passaram a ter interesse pela astrologia, começando um movimento de tradução, que culmina nos séculos X e XI, com um grande desenvolvimento das ciências, inclusive da astrologia, principalmente em Bagdad e Alexandria, que foram os grandes centros intelectuais do mundo árabe.
Houve também uma presença árabe importante na Europa até o século XV, principalmente em Espanha, devido às invasões mouras.
Inúmeras traduções datam desse período. [20]

Os árabes usavam muito a astrologia horária, que é como um oráculo de perguntas e respostas, baseando-se no mapa astrológico da pergunta.
Por isso, o islamismo aceitou a astrologia melhor do que o cristianismo, pois essa prática não teria nenhuma relação com o destino do indivíduo.
Só para ilustrar, Mash'Allah e Nawbaht calcularam o mapa astral que determinou o dia inicial da construção da cidade de Bagdad (30 de julho de 762) [21], e Albumassar (falecido em 886) envolveu-se profundamente no movimento de tradução, compôs "tratados independentes e estabeleceu a astrologia como uma ciência na nascente civilização islâmica" . [22]

Por outro lado, os célebres Avicena (980-1037) e Averroes (1126-1198) hostilizaram a astrologia.
Entretanto, Averroes desenvolveu um sistema cosmológico que, por sua base aristotélica, acaba fundamentando as bases da astrologia.
É como se pudessem existir duas verdades diferentes sobre uma mesma coisa, a verdade dos homens e a verdade de Deus.
Essa ideia era extremamente polémica na época, pois invertia os valores sociais.
Era inaceitável imaginar que a verdade de Deus não fosse a única verdade.
Mas é justamente essa tese a condição de possibilidade, para que se consolidem os alicerces da ciência moderna, como veremos a seguir.

[19] Segundo Martins, os árabes foram além de Ptolomeu, fundindo, definitivamente a filosofia aristotélica, a astrologia e a medicina. [cf. MARTINS, R. A. "A influência de Aristóteles na obra astrológica de Ptolomeu (O Tetrabiblos)" in Trans/Form/Ação. SP: 1995 - p. 76]
[20] cf. GUTAS, D. Greek thought, arabic culture. London & NY: Routledge, 1998
[21] ibid. - p. 16
[22] ibid. - p. 109 - minha tradução
[23] CAMENIETZKI, C.Z. A cruz e a luneta. RJ: Access, 2000 - p. 22


DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia IV (da Babilónia à Internet)

Pedro Abelardo e sua amada Heloísa
(tema do poema Abelardo e Heloísa)

Idade Média: a Astrologia e a Igreja

Na alta Idade Média, a astrologia representava uma alternativa à verdade da Igreja, logo, uma alternativa à sua autoridade, sendo providencialmente associada à heresia.
Como muitos cristãos acreditavam que as estrelas realmente indicavam o futuro, eles não podiam permitir que os astrólogos tivessem tal conhecimento.
O maior problema para a Igreja era a questão do livre-arbítrio.

Em suas Confissões, Agostinho ilustra bem essa preocupação:
"Também afirmam [os astrólogos]: 'Foi Vênus ou Saturno ou Marte quem praticou esta acção'. Evidentemente, para que o homem, carne, sangue e orgulhosa podridão, se tenha por irresponsável e atribua toda a culpa ao Criador e Ordenador do céu e dos astros." [17]

Dessa maneira, o homem deixaria de assumir a responsabilidade por seus pecados, atribuindo-a aos astros e, consequentemente, a Deus.
Com base nesse tipo de argumento, a Igreja tomou medidas duras contra a astrologia, chegando a recomendar a pena de morte aos astrólogos.

Dessa maneira, entre os séculos V e X, houve uma diminuição da actividade astrológica na parte oriental do Império e um aparente desaparecimento na parte ocidental.
Entretanto, a literatura astrológica alexandrina que foi preservada, mostra que o cristianismo não conseguiu realizar por completo seu intento contra a astrologia.
Além disso, manteve-se uma tradição astrológica latina, baseada na tradução de textos gregos de astrologia popular. [18]

O teólogo Pedro Abelardo (1079-1142), os padres Alberto Magno (1193-1280) e seu aluno, Tomás de Aquino (1225-1274), e o franciscano Roger Bacon (1214-1294) contribuíram com suas idéias acerca da astrologia em relação ao cristianismo, para um reavivamento da discussão sobre os fundamentos astrológicos e os problemas do livre-arbítrio.
Cabe lembrar, que o pensamento de Aristóteles, responsável por "validar" a astrologia por meio da obra de Ptolomeu, foi sendo adoptado pela maioria dos pensadores da Igreja e compatibilizado com os pressupostos bíblicos.

[17] AGOSTINHO, S. Confissões/De magistro. Tradução de J. Oliveira Santos, A. Ambrósio de Pina e Angelo Ricci. SP: Nova Cultural, 1987 - p. 56 (Coleção Os Pensadores)
[18] cf. FUZEAU-BRAESCH, S. A astrologia. Tradução de Lucy Magalhães. RJ: Jorge Zahar Editor, 1990 - p. 54





DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia III (da Babilónia à Internet)

Posidonius (135-50 a.C.),
pensador importante na divulgação da filosofia estóica


O BOOM em Roma e Alexandria

Em Roma, a astrologia aporta como parte da cultura da Grécia, conquistada no período de 229-146 a.C., tendo sido absorvida e popularizada por essa cultura.
Por volta do século I a.C., já se tem notícia de astrólogos romanos: Tarutius de Firmum e Publius Nigidius Figulus, que também era senador e aliado político de Cícero.
O estoicismo, escola filosófica que influenciou consideravelmente a elite romana, foi um dos principais elementos responsáveis pela respeitabilidade atribuída à astrologia em Roma.
Desde o século III a.C. os estóicos defendiam todo tipo de prognóstico.

Posidonius (135-50 a.C.), p.ex., foi uma figura de relevo na popularização da visão estóica acerca do destino.
Contudo, não se deve exagerar tal influência, dado que filósofos e astrólogos eram ocasionalmente expulsos de Roma.
Segundo Barton, conforme a república oligárquica foi declinando e a monarquia foi-se impondo, a astrologia foi ganhando status.
Os senadores precisavam ter os astrólogos sob controle do estado, pois as decisões eram tomadas pelo Senado e não por um indivíduo.
Por outro lado, os imperadores usavam os astrólogos para legitimar suas posições, o que fortaleceu a idéia da infalibilidade da astrologia.
Entretanto, essa era uma faca de dois gumes, dado que ela também seria infalível para os rivais do trono, daí as tentativas de regulamentar a astrologia.

Não é novidade para ninguém que Augusto, governante de 30 a 14 a.C., mandou cunhar o símbolo do Capricórnio nas moedas romanas.
A obra em versos de Manilius, o Astronomicon, estava sendo escrita nessa época.
Segundo consta, Tiberius, o governante tirânico posterior a Augusto, foi o primeiro a contar com um astrólogo em sua corte.
Ele chamava-se Thrasyllus, provavelmente o responsável por levar a astrologia hermética para Roma, e primeiro de uma linhagem de astrólogos com o mesmo nome.

Dorotheus de Sidon escreveu em versos, como Manilius, provavelmente entre 25 e 75 da nossa era, também fazendo referência à tradição hermética.
A sua obra foi utilizada e conservada por outros astrólogos, como Firmicus Maternus (século IV), Hephaestion de Tebas (século IV) e Retorius (século VI).

Ao contrário de Ptolomeu, cuja obra se dedica exclusivamente a sistematizar a teoria astrológica, o astrólogo Vettius Valens é uma fonte fundamental sobre como era a prática astrológica no século II d.C.
Na sua obra, Anthologiae [14], compilou cerca de 130 mapas.
Natural da Síria, Valens escreveu com dificuldade em grego - esse era o pré-requisito para um escritor ser levado a sério -, provavelmente, entre 154 e 174.

Cícero (século I a.C.) fez muitas críticas à astrologia, que são tratadas por Ptolomeu bem no início do Tetrabiblos [15].
A maioria delas diz respeito ao determinismo astrológico, mas, como mencionado antes, a maior influência de Ptolomeu foi provavelmente aristotélica e não estóica, e o tipo de astrologia que preconizava era não fatalista, conseguindo dar conta dessas críticas sem grandes problemas, associando a ideia de tendência, igualmente usada na meteorologia.
Sextus Empiricus (século III) também fez críticas em relação ao determinismo astral.

O filósofo neoplatônico, Plotino (século III da era cristã), ataca a astrologia fatalista, ressaltando, assim como Ptolomeu já o fizera no Tetrabiblos, os diversos outros fatores que determinam o destino.
Em suas Enéadas [16], ele admite que as estrelas indicam o futuro, numa escrita que pode ser lida por quem é capaz de usar a analogia sistematicamente.
Plotino fazia críticas aos astrólogos e às suas práticas, e não à astrologia.
Assim como Plotino, é possível afirmar que, até a conversão de Constantino (312 d.C) - o primeiro imperador romano que se converteu ao cristianismo -, ninguém negava que as estrelas "influenciavam" os eventos na Terra, duvidava-se frequentemente, entretanto, da capacidade de os astrólogos preverem tais eventos.

[14] VALENS, V. Anthologies. Tradução de Joëlle-Frédérique Bara. Leiden: E.J. Brill, 1989
[15] PTOLÉMÉE. Tetrabiblos. Tradução de Nicolas Bourdin / Revisão de André Barbault. Paris: Philippe Lebaud Éditeur, 1986
[16] cf. PLOTINUS. Ennead II-3-1. Tradução de A.H. Armstrong. Cambridge: Harvard University Press, 1966


DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia II (da Babilónia à Internet)

Ptolomeu

Primeiros registos: Mesopotâmia, Grécia e Egipto

A astrologia ocidental é parte integrante da herança cultural recebida do Oriente Médio.
A sua origem ainda é discutida [3], mas os primeiros registos documentados de que se tem notícia actualmente, foram feitos em escrita cuneiforme sumeriana, sobre tabuinhas de argila [4], e são originários da região de Lagash, governada por Gudea (aproximadamente 2122-2102 a.C.).

Entretanto, o principal documento da astrologia mesopotâmica que nos restou é o Enuma Anu Enlil, uma compilação de cerca de setenta tabuinhas encontradas na biblioteca real de Nínive, escritas no século VII a.C., que incorporam material mais antigo. [5]

Costuma-se atribuir a Berose, sacerdote babilónico enviado à Grécia após a conquista da Mesopotâmia por Alexandre (331 a.C.), a responsabilidade por levar a astrologia mesopotâmica para a Grécia, contudo, Tamsym Barton refere-se a Sudines, um adivinho babilónico, que viveu cerca de uma geração após Berose, como "primeiro indivíduo datável citado como fonte por pelo menos um astrólogo" [6].

Esse astrólogo, que cita Sudines, é Vettius Valens (século II d.C.).
Barton conta também que há quem atribua ao astrónomo grego, Hiparco (século II a.C.), a responsabilidade pela popularização da astrologia.
"Entretanto, a maioria dos historiadores modernos tem menos inclinação que os antigos a identificar indivíduos como responsáveis por desenvolvimentos intelectuais, e olham preferencialmente para as circunstâncias do período, a fim de explicar o intercâmbio de idéias." [7]
Dessa maneira, não faz sentido atribuir a um ou mais indivíduos, a responsabilidade pela difusão do sistema astrológico.
Berose e Sudines seriam, portanto, exemplos das migrações de indivíduos da Mesopotâmia para a Grécia, que ocorreram após as conquistas de Alexandre, responsáveis pela transmissão das tradições mesopotâmicas.

Independentemente de não ser possível datar com precisão se a astrologia grega começou realmente no século III a.C, tudo indica que, conforme as evidências mencionadas anteriormente, ela partiu da Mesopotâmia e foi levada para a Grécia, onde ganhou a aparência de ciência [8].
É no mundo helénico, portanto, especialmente na Alexandria de Ptolomeu (século II d.C.), que se dá a grande sistematização da astrologia, provavelmente também com influências indianas.
Ptolomeu é um dos nomes dominantes da astrologia helenística.

No seu artigo, "A influência de Aristóteles na obra astrológica de Ptolomeu" (O Tetrabiblos), Roberto Martins faz uma análise do Tetrabiblos, comparando-o com outras obras da época, e demonstra que a grande influência de Ptolomeu, ao contrário do que afirma a interpretação tradicional, é de Aristóteles e não dos estóicos [9], considerando-se que a filosofia aristotélica admite que eventos terrestres, como os fenómenos meteorológicos, as marés, as formações rochosas e a geração de vida na Terra, sejam afectados pelos movimentos dos corpos celestes, conforme postula a astrologia [10].

Além disso, a concepção de mundo na qual Aristóteles se insere, que é apresentada no Timeu [11], de Platão, é absolutamente compatível com o sistema astrológico.
Segundo Marcus Reis, em texto ainda não publicado, há pelo menos quatro pontos importantes no Timeu que corroboram isso:
1) visão teleológica da realidade, que nos possibilita dar sentido aos fenómenos celestes e traçar uma relação com os terrestres;
2) isonomia entre o cosmos, a cidade e o homem, i.e., essas três instâncias da realidade possuem estruturas semelhantes e correlacionadas;
3) estudo das características e funções dos quatro elementos (fogo, terra, água e ar);
4) o homem deve buscar pautar sua vida e sua alma de acordo com as revoluções dos orbes celestes.

Há que se mencionar também a contribuição egípcia, que influenciou mais a astrologia hermética, fundada em textos herméticos [12] e gnósticos, nos quais o contexto religioso é preponderante.

Entretanto, segundo Barton, os textos atribuídos a Nechepso e Petosiris, ou aos "antigos egípcios", que são considerados textos herméticos pela tradição, parecem uma versão egípcia da literatura astrológica mesopotâmica [13].
O fato é que não é possível ter certeza de que a chamada astrologia helenista tenha sido desenvolvida no Egipto, embora, ao longo do século I da era cristã, essa tenha sido a crença vigente, até porque Alexandria tornou-se o centro, não só astrológico, mas intelectual do mundo ocidental.
Dessa maneira, muitos astrólogos cultivavam ou faziam referência aos textos herméticos.

[3] Suméria/Babilônia para alguns, Egito para outros, ou alguma outra civilização que nos teria deixado seus fragmentos, considerando-se a referência documentada a uma prática ainda mais antiga. Essa discussão existe há muito tempo, constando, p.ex., em obras como o De divinatione, de Cícero, na qual ele duvida dos 470 mil anos de idade atribuídos à astrologia.
[4] Cabe lembrar que a Suméria ficava na região sul da Mesopotâmia, e a Acádia, na região norte. A escrita cuneiforme foi inventada pelos sumérios e tornou-se, já no reino da Babilônia (segundo milênio a.C.), sinônimo de poder e prestígio para uma elite aristocrática que, além de registrar detalhadamente as observações celestes, para fins de calendário, agricultura e astrologia, redigiu leis, como o famoso "Código de Hammurabi" [cf. Hammurabi, Rei da Babilônia. O código de Hammurabi. Tradução de E. Bouzon (do original cuneiforme). Petrópolis: Ed. Vozes, 1976]
[5] cf. BARTON, T. Ancient astrology. London & NY: Routledge, 1994 - p. 10
[6] ibid - p. 23 - minha tradução
[7] idem
[8] Pode soar anacrônico o uso do termo "ciência" no contexto grego, dado que no mundo antigo nunca houve uma distinção clara entre ciência e religião, como há atualmente, entretanto, como esse assunto será discutido mais detalhadamente no próximo capítulo, reservemo-nos o direito de usar esse termo num sentido lato, abarcando inclusive o impulso científico de pensamento abstrato, análise, dedução e pesquisa dos povos mesopotâmicos [cf. BARTON, T. Ancient astrology. London & NY: Routledge, 1994 - p. 31]
[9] cf. mais informações sobre o estoicismo e a astrologia na próxima seção.
[10] cf. MARTINS, R. A. "A influência de Aristóteles na obra astrológica de Ptolomeu (O Tetrabiblos)" in Trans/Form/Ação. SP: 1995 - p. 51-78
[11] PLATÃO. Timeu - Crítias - O segundo Alcibíades - Hípias Menor. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001
[12] A origem do hermetismo remonta a Hermes Trismegisto, personagem semidivino do Antigo Egito. Platão e Pitágoras são considerados "iniciados" na filosofia hermética, Bruno e Campanella defenderam o hermetismo, e Copérnico cita Hermes na introdução do De Revolutionibus.
[13] cf. BARTON, T. Ancient astrology. London & NY: Routledge, 1994 - p. 31


DA BABILÓNIA À INTERNET
Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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História da Astrologia - I (da Babilónia à Internet)

Gudea,
patesi (rei) de Lagash,
uma das várias cidades-estado sumerianas
(aproximadamente 2122-2102 a.C.).

Foi no tempo de Gudea, rei de uma pequena cidade-estado sumeriana chamada Lagash há 4200 anos atrás, que ocorreu o registo das primeiras anotações astrológicas.
Era o ponto de partida de um dos saberes mais antigos do mundo - e também um dos mais permanentes. Conheça agora a fascinante aventura da relação do homem com o cosmos.

Introdução

A astrologia é praticada há milénios, nas suas mais diversas formas, por todas as sociedades do planeta.
Desde os mais remotos agrupamentos humanos que se tem notícia, até à civilização planetária actual, passando por todas as culturas orientais e ocidentais, não houve sequer uma época em que o homem não olhasse para o céu, buscando uma compreensão maior do mundo ao seu redor ou, pelo menos, uma orientação para o seu dia-a-dia.
Para isso, com base nos ciclos regulares que observou na natureza, o homem estabeleceu relógios, calendários e sistemas astrológicos.

É claro que não se pretende aqui dar conta de todas essas variedades de sistemas astrológicos. Não se trata aqui também das astrologias pré-colombianas, nem de qualquer outra que não seja a chamada "astrologia ocidental", assunto que já é suficientemente amplo.

Apesar da diversidade de técnicas e práticas, é possível afirmar que o postulado fundamental de qualquer astrologia é que há uma relação entre um determinado conjunto de eventos celestes, concebidos do ponto de vista geocêntrico, e certos eventos terrestres.

No mundo ocidental, segundo Lynn Thorndike [1], o sistema astrológico foi considerado lei universal da natureza até Newton.
Trata-se, portanto, de um saber coeso, cuja finalidade seria entender os acontecimentos na Terra por meio da suposta relação com certos fenómenos regulares e previsíveis que ocorrem no céu.

Plotino

O que não significa que o nosso destino esteja escrito nas estrelas.
Segundo Plotino, "O movimento dos astros indica os eventos futuros, e não os produz, como se crê frequentemente" [2].
Logo, essa indicação dos astros não teria um caráter determinístico, e sim denotativo, expressando uma predisposição para que certos eventos ocorram.

[1] cf. THORNDIKE, L. "The true place of astrology in the history of science" in Isis. 1955 - p. 273-278
[2] PLOTINUS. Ennead II-3-1. Tradução de A.H. Armstrong. Cambridge: Harvard University Press, 1966 - minha tradução e meu grifo


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Uma breve História da Astrologia

por Cristina Machado
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domingo, 20 de janeiro de 2008

Paracelso


Paracelso é o pseudónimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (17 de dezembro de 1493, Einsiedeln, Suíça - 24 de setembro de 1541, Salzburg, Áustria.
Foi um famoso médico, alquimista, físico e astrólogo.
O seu pseudónimo significa "superior a Celso (médico romano)".

Biografia

Paracelso nasceu em Einsiedeln, na Suíça. Era suabiano e sua mãe era suíça.

Na infância, foi educado pelo seu pai, que também era alquimista e médico.

Acompanhava-o nas caminhadas pelas montanhas e povoados, observando a manipulação de medicamentos.

Aprendeu a gostar das plantas e das ervas silvestres.

Foi educado na Áustria e quando jovem trabalhou em minas como analista.

Formou-se em Medicina na Universidade de Viena em 1510, quando tinha 17 anos.

Especula-se que tenha feito o doutoramento na Universidade de Ferrara.

Viajou para vários lugares do mundo, em busca de novos conhecimentos médicos, insatisfeito com o aprendizado tradicional que recebeu na academia.

Foi para o Egipto, Terra Santa, Hungria, Tartária, Arábia, Polónia e Constantinopla procurando alquimistas com quem pudesse aprender algo.

Ao passar pela Tartária, conhecido como Reino do Grande Khan, Paracelso conseguiu curar o seu filho.

No retorno de Paracelso à Europa, os seus conhecimentos em tratamentos médicos tornaram-no famoso. Ele não seguia os tratamentos convencionais para feridas, que consistiam em derramar óleo fervente sobre elas; se as feridas estivessem em um membro (braço ou perna), esperava-se que elas ficassem com gangrena para então amputar o membro afectado.

Paracelso acreditava que as feridas se curariam sozinhas se o pus fosse evacuado e a infecção fosse evitada.

Paracelso foi um astrólogo, assim como muitos (se não todos) dos físicos europeus da época.

A Astrologia foi uma parte muito importante da Medicina de Paracelso.

Em um de seus livros, ele reservou várias secções para explicar o uso de talismãs astrológicos na cura de doenças.

Criou e produziu talismãs para várias enfermidades, assim como talismãs para cada signo do Zodíaco.

Paracelso também inventou um alfabeto chamado "Alfabeto dos Reis Magos" e esculpiu nos talismãs nomes angelicais.

Foi Parecelso que utilizou pela primeira vez o termo Homunculus (do latim, homunculus, pequeno homem), um ser humano artificial, que segundo ele, era uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e que poderia ser criada por meio de sémen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias, então se formaria o embrião.

Paracelso foi o pioneiro no uso de produtos químicos e de minerais na Medicina.

Usou a palavra "zink" para designar o zinco em 1526, baseado nos pontos afiados de seus cristais depois de refinados. Ele usou a experimentação para aprender sobre Anatomia humana.

Na sua visão hermética, a doença e a saúde do corpo dependem da harmonia do homem com o microcosmo e a Natureza do macrocosmo.

Ele teve uma aproximação diferente dos seus antecessores, baseando-se não na purificação da alma mas sim na idéia, de que os humanos tenham certos balanços de minerais em seus corpos e que certas doenças do corpo, tinham certos remédios que pudessem curá-las (Debus & Multhauf, p. 6-12).

Ou seja, procurava a cura das doenças na aplicação de substâncias químicas.

Assim, Paracelso lançou uma das bases da Química Moderna e, portanto, da farmacologia e do progresso da ciência médica.

Paracelso ficou conhecido como sendo arrogante, logo atraindo o ódio de outros cientistas da Europa. Ele ficou na cadeira de Medicina da Universidade de Basel por menos de um ano. Lá, ele atraiu o ódio de seus colegas por queimar publicamente livros de outros físicos. Paracelso foi expulso da cidade depois de problemas legais.

A partir de então, começou a vaguear pela Europa como um típico indigente. Ele revisou antigos manuscritos e escreveu novos, mas não encontrou quem os publicasse.

Em 1536 seu Die grosse Wundartzney (O Grande Livro da Cirurgia) foi publicado, dando-lhe um pequeno aumento na popularidade.

Voltou para Salzburgo na Áustria em 1540, convidado pelo bispo da cidade.

Faleceu em 24 de setembro de 1541 com apenas 47 anos, num hospital.

Dizem que enlouqueceu e que afirmava ter fabricado o Elixir da Vida e a Pedra Filosofal.

A causa de sua morte não foi esclarecida.

Uma hipótese é que tenha sido vítima de feridas infectadas, ocasionadas quando, embriagado, sofreu uma queda numa taberna.

O corpo foi velado na igreja de São Sebastião e, conforme seu último desejo, foram entoados os salmos bíblicos 1, 7 e 30.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Cores e as Velas

As velas de cores diferentes, têm finalidades energéticas diferentes.

Podem ser usadas também para representar a Deusa e o Deus (ou o sentido do Feminino e o sentido do Masculino), ou até mesmo os quatro quadrantes: (Leste/Oeste; Norte/sul; Ar/Água; Terra/Fogo).

Paracelso ensinou que a Natureza é habitada por espíritos associados às plantas, aos animais, aos minerais, à água, ao fogo e ao próprio ar.

Esses espíritos, também conhecidos como seres elementais, seriam a "alma" de tudo o que existe: pedras, terra, vento, fogo, plantas, etc...

Um dos mais poderosos elementos da natureza é o Fogo, que está associado, entre outros atributos, à transmutação e à purificação.

Os espíritos do Fogo são as Salamandras.

Presentes em todos os ritos e nas mais diferentes liturgias, as velas associam dois fatores muito importantes: a força das salamandras e os poderes associados às cores.


Uso mágico nos Rituais

Seja nos rituais mais simples, seja nos mais complexos, o uso das velas é praticamente indispensável.
Na verdade, pode-se dizer, que acender uma vela é o mais simples dos rituais.

A cor da vela é imprescindível ao êxito de determinados rituais, porque a vela estabelece um elo psíquico entre os vários "planos" do Ser, de forma a que esse contacto tem de ser feito correctamente, e a cor é um factor-chave.


Cor das Velas

BRANCA
Símbolo da paz e da pureza, a cor branca resulta da mistura de todas as cores.
A vela dessa cor enaltece a espiritualidade, sendo indicada para quem pratica meditação ou se dedica às artes divinatórias.
Tem ligação com a energia lunar, que por sua vez estimula a intuição e a feminilidade.
Também favorece a cura e a purificação dos ambientes ou do espírito.
Ajuda a enxergar com maior clareza as verdades ocultas e abre as portas da percepção.
Pode ser usada como um "coringa", ou seja: se você não tiver velas de outras cores, poderá programar a vela branca para qualquer tipo de magia ou pedido.
O branco é a cor da pureza, da virgindade, da castidade.
Velas brancas são usadas em rituais que têm como objetivo obter a paz e a harmonia, entre pessoas ou ambientes.
A vela branca pode ser usada na maioria dos rituais porque o branco pode ser aceite em todas as operações, salvo nos casos em que o ritual especifique a cor.
Mas esse uso da cor branca em rituais, que tenham outros objetivos que não sejam os de harmonia e paz, só podem ser feitos em caráter excepcional.
A cor certa deve ser providenciada na primeira oportunidade.
Cada tipo de ritual requer uma cor específica.

PRETA
Favorece a interiorização, a expansão do inconsciente e a introspecção, que muitas vezes se faz necessária para quem se dedica à prática devocional ou aos estudos elevados.
Também é muito usada em rituais de reversão, ou seja, para "desmanchar" algum mal que eventualmente tenha sido feito.
Nessas ocasiões, ela simboliza as forças negativas que precisam ser banidas ou anuladas.

DOURADA
Activa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rapidamente.
Simboliza a energia solar.
Poderes divinos masculinos, feitiços e rituais para encorajar, remover a negatividade, promover estabilidade.

AMARELA
É a cor da comunicação, do intelecto, do aprendizado, da criatividade.
Proporciona maior poder de concentração, sendo muito benéfica para quem tende a dispersar-se durante os estudos ou na realização de rituais.
A vela amarela também é indicada para as magias de atração, seja no campo amoroso ou das amizades.
Favorece o charme e o poder de convencimento (persuasão). Associada à energia solar, a vela amarela traz inspiração.
Poderá ser utilizada em rituais que visam o desenvolvimento dos poderes psíquicos, mas também em trabalhos de cura.
Aliás, é muito usada nos trabalhos de ajuda.
Cura física e espiritual.

LARANJA
Está relacionada à vitalidade, ao bem-estar físico, ao entusiasmo, à liderança, à busca do sucesso. Estimula a energia, favorece as metas profissionais, a justiça e o sucesso.
Estimula a criatividade em geral.


VERMELHA
Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder, aumento do magnetismo num ritual; atrai a energia dos signos de Áries e Escorpião.
Para ultrapassar o medo e a preguiça.
Vingança.
Ajuda a atingir metas.
O vermelho é usado nos rituais relacionados com o sexo, paixões, trabalho, vitória em assuntos complexos.
Sendo a cor de Marte e também a cor do sangue, o vermelho relaciona-se com as questões de ordem física, assuntos terrenos, sendo uma cor muito usada quando se pretende obter resultados rápidos.


AZUL ESCURO
É indicada para atrair harmonia, para expandir a mente, para encontrar a paz interior. Também favorece a saúde, a criatividade, a paciência, a sabedoria, a fidelidade, a compreensão, os bons sentimentos e a busca da verdade.
Beneficia os novos conhecimentos (intelectuais e espirituais) e a realização de feitos como a projeção astral e a abertura dos canais intuitivos.
Usada antes de dormir, ajuda a ter um sono tranquilo, mas também pode induzir a sonhos proféticos. É a vela certa para magias que visem garantir harmonia doméstica e estabilidade no emprego.

AZUL CLARO
Seus atributos são a espiritualidade, a harmonia, a inspiração, o sentimento devocional, a alegria e a jovialidade.
Tem tudo a ver com as práticas religiosas ou ligadas à arte de meditar.
É muito útil para casos em que se faça necessário restabelecer a paz doméstica.
Traz tranquilidade para casa.
Usa-se nos rituais magicos que visem a harmonização, introspecção e contacto com os planos subtis.
É uma vela específica para actividades devocionais.


VERDE ESCURO
Feitiços que envolvam fertilidade, sucesso, sorte, cura, propriedades, dinheiro e ambição. Abundância.
Saúde e rejuvenescimento.

VERDE CLARO
Muito importante em rituais que envolvam Venus.
Funciona como reforço.
Atrai amor, fertilidade e relações sociais bem interessantes.

MAGENTA
Para um rápido desenlace.
Rituais que requeiram acções imediatas.
O magenta é uma combinação de vermelho e violeta e por isso oscila em altíssima frequência.


VIOLETA
Antes de mais nada, lembre-se de que o violeta é uma cor esterilizante: limpa e purifica. Favorece a cura física e espiritual, manifestações psíquicas e feitiços que envolvam poder, intuição, contatos com o Astral, ataque e defesa.


PRATEADA
Rituais para atrair dinheiro e boa sorte.
Força feminina e energia lunar.
Encoraja, estabiliza e remove energias negativas.

CASTANHO
Cor interessantíssima...
Pode ser usada em feitiços e rituais que envolvam equilíbrio, sucesso financeiro, proteção familiar e de animais domésticos, além de força material.
Favorece os estudos, o poder de concentração e a telepatia.
Ajuda a fortalecer a vontade e eliminar a indecisão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O QUE SÃO COMIDAS MÁGICAS ?

O alimento é que o nutre o nosso corpo.

A matéria em sintonia com a matéria.

Através dos alimentos, o nosso corpo põe-se em funcionamento para que possamos desenvolver todos os dons existentes na matéria corpo.
O alimento provém da terra.

Em cada alimento podemos verificar a presença viva dos elementos: terra, ar, fogo e água.

Ao transformarmos os alimentos criamos o que podemos designar "comida".
A mistura de ingredientes que geram pratos além de saborosos, muito poderosos.

No momento em que manipulamos a energia dos alimentos provocamos a integração de vários elementos trazendo assim a energia vital da Terra.

A força da Deusa Mãe.

A energia dos alimentos e do nosso corpo entram em contacto.
Passamos então a reuni-las de maneira que cada uma possa manifestar a sua vibração.
Com essa consciência presente, permitimos que energias subtis nos envolvam.

Podemos então utilizar esta força de mão dupla, para transformarmos, intenções e desejos, colocados directamente no que iremos ingerir, em realizações.
Usamos as nossas mãos como captadoras ( no momento em que manipulamos os alimentos e os transformamos ) e emanadoras ( intenção e desejo ) das energias para conseguirmos realizar nossos pedidos mágicos.


Devemos olhar uma receita e identificar todas as energias surgindo em cada ingrediente.
Estes ingredientes unem-se, dando força a um pedido específico, proveniente da energia de cada elemento presente.

Vamos observar uma receita de Pão de Lammas.
Você percebe em cada ingrediente a força da mãe Terra e a energia latente em cada ingrediente e no modo de se preparar esta receita.
A farinha de trigo ou o fubá são derivações do trigo e do milho grãos sagrados da terra.
O fermento que em sua composição está o amido de milho ou fécula de mandioca, e cálcio e sódio além da força da terra que ajuda a fazer crescer nosso pão.
O óleo vegetal que carrega a força da planta, o leite e os ovos que vem dos animais, as sementes de girassóis, o orégano, o sal.

Quando fazemos o nosso pão usamos nossas mãos.
Todas as energias se tornam uma só.

Todos os elementos se unem em favor do nosso pedido e da força de nosso desejo que transmutam aqueles alimentos em "comida mágica", capaz de nos dar tudo que pedimos com as bençãos da Deusa.

Por Fiona Ashiling
Wicca Way

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Flores Afrodisíacas... a magia do aroma...

Na Idade Média as feiticeiras utilizavam-se muitas vezes das flores para prepararem os seus "Feitiços Amorosos".

Hoje em dia, podemos também fazer uso destes poderes florais.

Como?
Basicamente estimulando alguns dos cinco sentidos, como o olfato, o tacto e o paladar. Seja através de perfumes, óleos, banhos, alimentos ou bebidas.

Amor-Perfeito

Tem este nome porque, conta a lenda, Cupido deslumbrado com sua beleza, flechou-a e assim a batizou. Seu consumo pode ser feito em especial em saladas. Seu colorido embeleza os pratos e suas pétalas têm poder afrodisíaco.

Jasmim

É um notável afrodisíaco, aquecendo e relaxando o corpo. Pode ser utilizado tanto na preparação de perfumes como em massagens ou banhos. Pode auxiliar nos problemas de impotência ou frigidez. Age sobre os órgãos sexuais masculinos, aquecendo-os e fortalecendo-os.

Rosa

Uma da flores mais usadas como afrodisíaco. Seu aroma é forte, envolvente e sedutor. É muito utilizado em óleos e perfumes. Diz-se que aumenta o sêmen, podendo ser usada em casos de impotência ou esterilidade.

Lírio

Solta um aroma que garante altas doses de prazer sexual, quando queimado.

Narciso

A água destilada de sua raiz, altamente tóxica, tem o poder de aumentar secreção do esperma.

Guaraná (Paulinia cupana)

Sua fama como afrodisíaco vem do fato de que a planta apresenta propriedades tônicas e estimulantes que afastam o esgotamento físico e mental, aumentando a disposição geral do organismo.


fonte:
Fada Morgana - www.fadamorgana.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A CROMOTERAPIA NA SUA VIDA

As CORES das ROUPAS

As cores das roupas que usamos no dia-a-dia refletem como nos sentimos, mas também influenciam as nossas emoções e os nossos pensamentos.

Branco:
Representa a pureza na sua forma extrema.
Diferentemente do preto, tudo é excluído da cor branca.
Tanto a cor branca como a preta encerram em si a total
potencialidade. O branco representa a pureza de todos os
seres. Por outro lado, encerra o isolamento, já que tudo
se exclui dele.
Vista branco quando estiver a precisar de paz, calma
e sentir necessidade de estar limpo, puro.

Vermelho:
De todas as cores é a mais poderosa, devendo ser usada
com prudência. É vitalizante, estimulante e excitante,
além de aumentar a pressão sanguínea. Pode estar
associada ao perigo, advertência e guerra, mas também à
vida, ao sol, à chama e à energia.
Associa-se ao chakra sacral.
Intensifica as funções do corpo estimulando o sistema
nervoso e fortalecendo a actividade do fígado.
Vista vermelho quando precisar de coragem, força de
vontade; quando sentir necessidade de atrair alguém.
O vermelho funciona como estímulo sexual e é muito
atraente. É indicado para pessoas que estão abatidas,
cansadas, debilitadas, ou com algum tipo de depressão.
É uma cor revigorante, para pessoas que querem ser notadas,
impõe atenção, mas cuidado não use vermelho se
for a uma entrevista de emprego... pode ter efeito "STOP,
aqui há perigo"...

Turquesa:
É uma cor calmante, que dá um certo aspecto juvenil e
refrescante, sendo muito boa para pessoas que se envolvem
facilmente.
Reanimadora e refrescante, calmante e suavizante.
Tranquiliza o sistema nervoso e as inflamações, além de
auxiliar na cura do eczema (glândula tiróide).
Pode servir também como fortificante da pele.

Amarelo:
De forma isolada pode proporcionar perda de estabilidade,
de proteção, meta ou foco. Assim, pode encorajar o
nervosismo e a incerteza. O seu uso é sugerido associado
a outras cores. Desperta novas esperanças no caso de
resignação de doentes que desistiram da cura; alguns
terapeutas afirmam que o amarelo fortalece os olhos e os
ouvidos além de ajudar na cura da artrite.
Quando necessitar de tonificar o sistema nervoso, para
estimular a intuição e atrair dinheiro.
Cor especial para a fortificação mental e a concentração,
mas cuidado com as doses!

Laranja:
É a cor da alegria, podendo ser usada para dar mais vida
a uma atitude. É antidepressiva, promove a boa digestão,
beneficia a maior parte do sistema metabólico,
rejuvenesce e revitaliza, podendo também elevar a pressão
sanguínea. Associa-se às glândulas supra-renais.
Use para obter sucesso monetário.
O laranja é a cor ideal para as pessoas que se sentem
desencorajadas, apáticas, fechadas e tristes por algum
motivo.
Aquelas pessoas depressivas, com medo de alguma coisa ou
mal-humoradas,também devem aproveitar o bem que esta cor
pode trazer.
O laranja é quente e convidativo, portanto, evitado por
aqueles que exercem algum tipo de autoridade.
Também promove a sociabilidade.

Verde:
Cor que deve ser usada com muito cuidado.
Associada ao chakra cardíaco, pode ser útil em problemas
do coração, úlceras, dores de cabeça e mesmo em casos de
cancro. Também pode estar associada afectivamente à paz,
à natureza, à saúde, à abundância, à tranquilidade, ao
equilíbrio, à esperança e à juventude.
Harmoniza as flutuações do estado de espírito e provoca
melhor equilíbrio nos casos de insatisfação e
impaciência.
Ajuda a receber presentes... e a diminuir o stress.
Equilibra os que têm hiperactividade, serve para exercer
algum controle sobre as emoções e ajuda a ter um
julgamento claro.

Azul:
De todas é a mais curativa. Extremamente relaxante, traz
paz, auxilia na remoção de dores de cabeça e enxaquecas e
é útil em casos de asma. Materialmente está associada ao
frio, céu, gelo. Afectivamente, à verdade,
intelectualidade, viagens, serenidade, infinito,
meditação. Ajuda a baixar a pressão arterial, assim como
acalma e traz clareza mental.
Ajuda a obter harmonia, paz e tranquilidade,
receptividade, calma e confiabilidade.
O Azul escuro é ideal para levar a uma entrevista de
emprego, dá-lhe um toque de respeitabilidade e confiança.

Violeta:
Traz equilíbrio à consciência, transmite dignidade e
estabilidade. Está relacionada com a alma humana e pode
remeter a uma integração com o espaço, com a concentração
voltada para um fim específico (oração ou meditação).
Eleva a auto-avaliação e a auto-estima e ajuda quem
perdeu o sentido da beleza humana.
O violeta está também ligado à glândula pineal.
Purifica o organismo actuando de modo calmante sobre os
músculos do coração e sobre os outros músculos do corpo.
Também acalma a superexcitação nervosa.
Ajuda a encontrar inspiração e imaginação.
Traz serenidade espiritual, envolvimento sem ansiedade,
equilíbrio, e ajuda na meditação.

Rosa:
Para encontrar a felicidade e obter simpatia.

Preto:
Dá elegância e afasta invejosos.
Se estiver depressivo evite esta cor por um tempo.
Atrai todas as vibrações para si, absorvendo-as.
Funciona como um isolante. Trata-se da cor da
auto-negação.

Castanho:
Cor da integração e do oferecimento, até do sacrifício.
Materialmente, associa-se ao Outono, e à Terra.
deve usar-se quando se precisa de segurança e de estabilidade.
Ajuda a passar um ar de confiança e seriedade.

Cinzento:
Indicado quando se deseja reduzir alguma tendência
psicológica ou emocional.
Ajuda a melhorar os defeitos do caráter através da
auto-análise e do auto-conhecimento.
O cinzento melhora também o temperamento irascível.

Magenta:
Eleva a sua sensualidade, festividade e o nível de
energia.
Leva à consciência espiritual, auxilia como equilibradora
emocional e é estimulante supra-renal.
É um agente que fortifica a aura ou as radioemanações do
corpo químico. Seu uso é recomendável para propósitos
especiais de transmutação dos reinos mais densos para o
campo espiritual. É a cor da realização.